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Esporte-espetáculo e capitalismo: uma reflexão sobre as contribuições do fenômeno esportivo para a manutenção do metabolismo do capital *Graduando em ☀️ Licenciatura em Educação Física (FAFIPA) Acadêmico bolsista do USF/SETI-PR,PIC-FAFIPA **Mestre em História da Educação pela Universidade Estadual de Maringá Professor ☀️ da Universidade Federal de Mato Grosso – Iuniaraguaia (Brasil) Diego Petyk de Sousa* diegopetykuol.com.
br Thiago Pelegrini** thiago.ufmtuol.com.
br Resumo O esporte ☀️ moderno tornou-se um fenômeno cultural de enormes proporções, com grande espaço na mídia, gerador de lucros estrondosos e um dos ☀️ principais produtos culturais do capitalismo.
O uso dos eventos esportivos, pelos responsáveis pelo grande capital historicamente, mostra-se sobre duas formas: a ☀️ primeira caracteriza-se pela busca da rentabilidade financeira e a segunda pela busca em ofuscar o senso crítico da população, legitimando ☀️ a betesporte inicial dominação.
Assim, esse trabalho centra-se na investigação da contribuição das práticas esportivas para atenuação de manifestações de resistência na ☀️ sociedade capitalista e na análise da relação intrínseca entre esporte e capitalismo.
Para tanto, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos ☀️ pressupostos teóricos da Teoria Crítica do Esporte e as contribuições de Adorno, Marcuse, Brohm e Rigauer sobre a tématica.
Ante o ☀️ exposto, conclui-se pela necessidade de uma profunda reflexão do profissional de Educação Física e outros profissionais ligados ao esporte, afim ☀️ de buscar alternativas e formas de contestação da realidade em que o esporte atual se encontra.Unitermos: Esporte.Jogos Olímpicos.
Teoria Crítica do ☀️ Esporte.http://www.efdeportes.
com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 127 - Diciembre de 20081 / 1Introdução
O esporte no ☀️ mundo globalizado tem ganhado significativa importância para as políticas governamentais como elemento dispersador de manifestações populares contra as condições indignas ☀️ de vida, como artifício para legitimar governos autoritários ou ainda para desviar a atenção de escândalos e problemas estruturais.
No entanto, ☀️ a crítica ao paradigma esportiva é marcada pelo fato de que a instituição esportiva, se organizou em torno do capitalismo ☀️ industrial e ainda utiliza-se do esporte como aparelho ideológico do Estado, na tentativa de consolidar a ideologia burguesa.
Diante disso, Alexandre ☀️ Fernandez Vaz faz um comentário da origem de tais críticas sobre o esporte na sociedade contemporânea:[...
] tem origem na constatação ☀️ de que seria ele, com suas técnicas e regras, uma forma de domínio do corpo e de suas expressões, que ☀️ por betesporte inicial vez, estaria relacionado com o predomínio da ordem econômica-social capitalista (2001, p.88).
É importante ressaltar, que o esporte na ☀️ sociedade capitalista assumiu um caráter ideológico e interesseiro na busca do rendimento financeiro pautado, entre outros aspectos, no consumo de ☀️ roupas esportivas, na criação de complexos multinacionais esportivos e na exploração da imagem televisiva.
Esses complexos patrocinam eventos esportivos com a ☀️ intenção de elevar suas vendas e expandir seu capital, levando ao público consumidor o fetichismo da marca.
A comercialização do espetáculo ☀️ esportivo comprova que o objetivo do esporte de competição é o lucro, porque os organizadores e promotores se interessam, sobretudo ☀️ pela rentabilidade econômica (PRONI, 2002).
Ante aos problemas supracitados, alguns estudiosos se destacaram na procura de explicar o fenômeno esportivo de ☀️ forma crítica.
Nesse contexto, surge a partir da década de 60 do século XX um movimento teórico nas Ciências Sociais, que ☀️ ficou conhecido como Teoria Crítica do Esporte, que tomou o esporte como tema de pesquisa, enfatizando em suas críticas a ☀️ relação desse fenômeno com a cultura, economia e política.
Deste modo, a Teoria Crítica do Esporte procurou mostrar a relação conceitual ☀️ entre o esporte e o trabalho, reforçando o seu caráter de mercadoria, de refinador e disseminador da ideologia capitalista (VAZ, ☀️ 2001).
Em linhas gerais, Valter Bracht, faz uma sistematização das teses que regem a Teoria Crítica do Esporte, destacando-se as teses ☀️ da coisificação e da alienação defendidas pelo filósofo Theodor Adorno:[...
] Tese da coisificação ou alienação.
Essa tese resumidamente propõe que a ☀️ sociedade e os homens não são aquilo que em função de suas possibilidades e betesporte inicial natureza poderam ser.
Isso transparece nas ☀️ sociedades industriais principalmente no mundo do trabalho.
Como causa, temos um tipo de pensamento que se efetiva na razão instrumental ou ☀️ racionalidade técnica.
Isto é, as relações sociais em seu conjunto são norteadas por uma razão instrumental, coisificando-as (BRACHT, 2003, p.28).
Nessa mesma ☀️ linha de argumentação, a obra de Herbert Marcuse também foi utilizada pelos intelectuais da Teoria Crítica do Esporte, especialmente a ☀️ reflexão a respeito da repressão e da manipulação exercidas pelo sistema capitalista industrial:[...
] De acordo com essa tese, a sociedade ☀️ moderna altamente tecnologizada, industrializada e desenvolvida, representa um sistema de repressão, dominação e manipulação (BRACHT, 2003, p.29).
A principal crítica de ☀️ Marcuse consiste no fato de que a sociedade capitalista impôs um grau de repressão exacerbado, totalmente desnecessário.
Dessa forma, o domínio ☀️ do principio de rendimento sobre o corpo e a alma tornou-se instrumento de incremento da capacidade do trabalho alienado (BRACHT, ☀️ 2003).
Nos estudos de Vaz (2001; 2005), o mesmo relata a contribuição de Bero Rigauer e Jean-Marie Brohm para a Teoria ☀️ Crítica do Esporte.
Dessa maneira, a tese central de Rigauer (1969), consiste no fato que o esporte não é um sistema ☀️ à parte, mas de diversas formas interligado com o desenvolvimento social, cuja origem está na sociedade burguesa e capitalista.
Assim, o ☀️ esporte moderno capitalista, está presente no nosso cotidiano, e assim suas marcas estão cada vez mais enraizadas em outros segmentos ☀️ da vida social.
Vale lembrar a afirmação de Rigauer sobre essa temática:
Embora constitua um espaço específico de ação social, o esporte ☀️ permanece em interdependência com a totalidade do processo social, que impregna com suas marcas fundamentais: disciplina, autoridade, competição, rendimento, racionalidade ☀️ instrumental, organização administrativa, burocratização, apenas para citar alguns elementos (1969, p.7)
Não obstante, o caráter ideológico do esporte estaria ainda ligado ☀️ aos interesses do Estado.
Dessa maneira, Brohm (1976) sintetiza a função ideológica do esporte, conceituando-o como um aparelho ideológico do estado ☀️ que cumpre um triplo papel: reproduz ideologicamente as relações sociais burguesas, tais com hierarquia, subserviência, obediência; propaga uma ideologia organizacional ☀️ específica para a instituição esportiva, envolvendo competição e recordes; transmite em larga escala, os temas universais da ideologia burguesa, como ☀️ o mito do super-homem, individualismo, ascensão social, sucesso e eficiência.
Entre as diversas críticas feitas ao esporte vale lembrar mais uma ☀️ consideração de Theodor Adorno, ao salientar "o caráter de crueldade na relação com o próprio corpo e o irracionalismo presente ☀️ nos espetáculos esportivos de massa" (VAZ, 1999, p.1183).
Destarte, Adorno estava convencido de que a competição estimularia os homens a tratar-se ☀️ com agressividade, além de manter formas arcaicas de violência física (MAGALHÃES, 2005).
Entretanto, Adorno admite valores positivos no esporte, mas que ☀️ estão condicionados a retirada do grau de competição excessivo.
Isso poderia permitir que os indivíduos respeitassem os mais fracos e teriam ☀️ vivência do jogo, permitindo a existência de liberdade e satisfação entre seus participantes (MAGALHÃES, 2005).
De tal modo, tais teses foram ☀️ esboçadas até aqui como referencial e perspectiva, para as discussões abordadas no presente artigo.
Tendo como objetivo geral de estudo a ☀️ investigação da contribuição das práticas esportivas para atenuação de manifestações de resistência na sociedade capitalista e como objetivos específicos a ☀️ relação entre esporte e capitalismo.
Para tanto, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos pressupostos teóricos da Teoria Crítica do Esporte ☀️ e as contribuições de T.Adorno, H.
Marcuse, Jean-Marie Brohm e Bero Rigauer para a problemática do esporte na sociedade capitalista.
A temática ☀️ esboçada será abordada nos tópicos que compõe o artigo "Esporte de rendimento: propaganda e ideologia burguesa" e "Eventos esportivos e ☀️ o interesse dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico", posteriormente expõe-se o esforço de análise e síntese ☀️ realizado nas considerações finais.
Esporte de rendimento: propaganda e ideologia burguesa
Em tempos de abertura e globalização econômica, o esporte está se ☀️ transformando num gigantesco fenômeno social, político e financeiro, cada vez mais presente no cotidiano da população.
Não é equivocada a declaração ☀️ de que o esporte é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade (BRACHT, 2003).
O fenômeno esportivo tomou a cultura corporal, ☀️ como expressão hegemônica, ou seja, a cultura corporal esportivizou-se (BRACHT, 2003).
Assim, os princípios que passaram a reger o esporte são ☀️ o rendimento financeiro e os resultados competitivos.
Exemplos de suas manifestações são as transmissões de jogos pela televisão, o espaço reservado ☀️ aos programas esportivos, o aumento do número de jornais e revistas especializados, a construção de praças esportivas e a proliferação ☀️ de academias.
Para Proni (1998), essa expansão que a mídia produziu ao esporte ocasiona a expansão de bens de consumos ligado ☀️ a cultural corporal:[...
] ao longo do século XX, a difusão de hábitos esportivos e a conformação de uma cultura de ☀️ massa levaram à expansão do consumo de artefatos, equipamentos e serviços relacionados à prática esportiva, assim como transformaram os principais ☀️ eventos esportivos em espetáculos altamente veiculados pela mídia (1998, p.82).
Atualmente, o esporte é considerado uma das atividades econômicas que mais ☀️ crescem nos mercados globalizados, o que tem estimulado a entrada de grandes corporações empresariais e tem requerido métodos modernos de ☀️ administração (PRONI, 1998).
É importante ressaltar que a evolução do esporte acompanhou os avanços tecnológicos, impulsionando o surgimento e o consumo ☀️ de vestimentas e materiais esportivos com o objetivo de colaborar com o mercado e a indústria capitalista.
Muitos indivíduos usam roupas ☀️ esportivas sem saber para que esporte aquela roupa seja adequada, apenas usam tais roupas porque estão na moda ou porque ☀️ determinado atleta usa aquela marca.
Aproveitando a vinculação de atleta e marca as multinacionais esportivas incluíram o desenvolvimento de produtos com ☀️ o aval de atletas e entidades esportivas de várias partes do mundo, buscando ampliar seus mercados.
E de fato tem conseguido, ☀️ pois a campanha da Nike em 1996, na tentativa de ampliar seus mercados na Ásia, Europa e America do Sul, ☀️ gastou cerca de US$ 100 milhões com patrocínio a atletas e entidades esportivas e suas vendas globais alcançaram a casa ☀️ dos US$ 5 bilhões (PRONI, 1998).
Nessa linha de pensamento, Taffarel e Santos Jr.
(2006) ressaltam que o esporte e betesporte inicial organização ☀️ alienam, manipulam e mantêm uma elite esportiva sob a máxima "mais alto, forte e veloz" que efetivamente joga e disputa ☀️ medalhas.
Dessa forma, reservam-se ao grande público as ações de assistir, bater palmas e comprar os subprodutos da indústria cultural esportiva ☀️ (camisetas, chapéus, fitas, bandeiras, bebidas etc.).
A divulgação e o espaço dado ao esporte pela cobertura midiática o auxiliam a cumprir ☀️ betesporte inicial função de instrumento para abrir mercados de bens supérfluos e desnecessários.
Assim, as "multinacionais esportivas" usam os eventos esportivos para ☀️ vender cada vez mais seus produtos, explorando a mão-de-obra barata dos países subdesenvolvidos.
Sendo de tal modo, pode-se afirmar que o ☀️ esporte assume função de colaborar com o sistema capitalista.
As "oligarquias esportivas" não escondem betesporte inicial cooperação com grupos de interesses que ☀️ transformaram a atividade esportiva em um negócio dominado pela busca da rentabilidade (BROHM, 2000).
Diante disso, os patrocínios a equipes e ☀️ torneios esportivos cresceram, quando as empresas perceberam que era mais barato e eficaz, associar suas marcas as grandes emoções dos ☀️ eventos competitivos (PRONI, 1998).
Eventos esportivos e o interesse dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico
Diante da exposição ☀️ a respeito da estreita ligação entre esporte e a ordem capitalista, constatou-se que o esporte organizou-se em torno da ideologia ☀️ dominante da classe burguesa.
Porém quais seriam os meios que a classe dominante utilizou-se e utiliza-se do esporte para auxiliar a ☀️ legitimação do seu poder? E qual seria a contribuição dos eventos esportivos?
O esporte é usado para desviar atenção e atenuar ☀️ as tensões sociais.
Nesse âmbito, oferece uma compensação às insuportáveis condições de vida das camadas sociais mais baixas.
Dessa forma, o esporte ☀️ lazer e o esporte espetáculo desviam atenção da população dos movimentos políticos para as competições esportivas.
Em relação a essa assertiva ☀️ Bracht (2003) considera que o esporte provoca um desinteresse político, ou seja:
Ao lado do conteúdo ideológico veiculado pelo esporte, o ☀️ intensivo engajamento no esporte provocaria um desinteresse político.
O interesse nas tabelas dos campeonatos, nos ídolos esportivos etc.
impediria a formação da ☀️ consciência política e o conseqüente engajamento político.
Além disso, a prática do esporte levaria à adaptação às normas e ao comportamento ☀️ competitivo, básicos para estabilidade e/ou reprodução do sistema capitalista (2003, p.31).
Vale ressaltar que os eventos esportivos foram e são usados ☀️ historicamente com o propósito de contribuir para a coesão social e propagar os feitos e valores de regimes políticos e ☀️ países.
Exemplo que justifica tal afirmação foi os Jogos Olímpicos de Berlin – Alemanha em 1936.
Na ocasião referida, o desporto forneceu ☀️ um palco para a estética e moral nazista e foi utilizado como veículo de propaganda pelo regime hitleriano.
Sendo assim, uma ☀️ restauração do ideário neoclássico das olimpiadas, retomando elementos mitológicos travestidos nos atletas arianos (VAZ, 2005).
E ocorreu ainda nos jogos referidos ☀️ a redução dos corpos a mera fisiologia, na busca de mostrar que a raça ariana e superior ao resto do ☀️ mundo.
Nessa linha, não foi díficil o nazismo estabelecer, contra os corpos de judeus, ciganos, homossexuais, uma paralelo entre a restauração ☀️ dos padrões mitológicos da Grécia Antiga e os germânicos, vinculados também a um corpo ariano esportivizado (VAZ, 2001).
Durante os jogos, ☀️ a Alemanha reduziu a repressão anti-judia com o propósito de melhorar betesporte inicial imagem perante as demais nações, ao mesmo tempo, ☀️ em que o governo alemão participou de uma campanha diplomática tentando captar a simpatia de estrangeiros que visitaram a Alemanha ☀️ durante os jogos.
Outro exemplo relevante encontra-se na história brasileira na campanha ufanista do "Brasil potência" anos 70 do século XX.
Essa ☀️ campanha ideológica foi alimentada, entre outros fatores, pela conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, ☀️ e a propagação do mote de significado dúbio: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Período governado pelo presidente-general Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) conhecido ☀️ como os "anos de chumbo da ditadura", devido à violenta repressão promovida contra opositores do regime militar.
Nessa esfera, enquanto o ☀️ Brasil inteiro estava torcendo e vibrando com a seleção brasileira de futebol, prisioneiros políticos foram torturados nos porões da ditatura ☀️ militar e muitos tornaram-se vítimas do regime militar (SHIKIDA E SHIKIDA, 2004).
A partir da exposição desse fato histórico pode-se afirmar ☀️ que a vibração pela Seleção Brasileira de futebol contribui para ofuscar o senso crítico dos Brasileiros e diminuir betesporte inicial participação ☀️ na vida política do país, especialmente, nas ações e leis aprovadas e formuladas no senado e no congresso contra os ☀️ trabalhadores.
Portanto, o esporte desenvolve um ritual que reforça o comportamento e pensamento nacionalista, sendo assim as injustiças sociais podem ser ☀️ compensadas por uma identificação com a nação no contexto do confronto esportivo internacional (BRACHT, 2003).
Outro exemplo paradigmático foram as Olimpíadas ☀️ da China realizadas em Beijing 2008, objeto de crítica de Jean-Marie Brohn desde 2000.
O mundo fechou mais uma vez seus ☀️ olhos para as violações dos direitos humanos com o objetivo do sucesso da "festa olímpica", que serviu para a propaganda ☀️ de um regime totalitário.
Para Brohm (2000), serão esquecidos os campos de trabalhos forçados, a ocupação do Tibete, a repressão sangrenta ☀️ da Praça Tienanmen e as execuções públicas dos condenados à morte.
E o esporte, com seu "humanismo falso", servirá de justificativa ☀️ a uma operação de marketing político para a burocracia chinesa.
Como de hábito, a "finalidade sem fim" do esporte legitimará o ☀️ monopólio da violência ilegítima de um governo (BROHM, 2000).
Considerações finais
Diante das discussões, contatou-se, que o esporte que está presente em ☀️ nosso cotidiano é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade, devido a betesporte inicial importância na mídia e acompanha os avanços ☀️ tecnológicos.
Com a globalização do esporte se abre mercados consumidores de materiais esportivos desnecessários, explorado pelas multinacionais esportivas, fato que demonstra ☀️ que o esporte tornou-se um negócio orientado exclusivamente pela busca e maximização do lucro.
Assim as multinacionais esportivas usam o rendimento ☀️ do atleta na tentativa de cada vez mais superar os seus lucros, como se fosse à tentativa de quebrar os ☀️ records esportivos.
Nesse sentido, o esporte passa a aderir os princípios da ideologia burguesa tais como, o individualismo, ascensão social, sucesso, ☀️ eficiência e rendimento.
Portanto o esporte passa a ser entendido na sociedade moderna, através de suas técnicas e regras como colaborador ☀️ do sistema capitalista, sendo comparado com o trabalho alienado.
Outro ponto relevante dessa discussão seria o fato do interesse da população ☀️ na vasta gama de eventos esportivos, promovidos pela esfera governamental, gera um desinteresse político muito aproveitado pelos regimes políticos para ☀️ impor betesporte inicial forma de governo, geralmente autoritário.
Conclui-se que o fenômeno de expansão do esporte esta ligado com a ordem burguesa, ☀️ assim o esporte em nossa sociedade tem dois objetivos: a busca do rendimento financeiro e a atenuação dos problemas sociais ☀️ vivido pela população.
Nesse aspecto, procurou-se trazer a tona fundamentos para a reflexão de profissionais de Educação Física e profissionais do ☀️ esporte, que através de betesporte inicial atuação poderão contribuir para a contestação dessa realidade em que o esporte se encontra.
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